
A Doença de Parkinson não é só tremor! Existem pacientes inclusive que não tem qualquer tremor. Assim, precisamos entender a complexidade e os sintomas envolvidos.
Os sintomas motores se manifestam principalmente através da lentidão do movimento, conhecida como bradicinesia, os pacientes começam a se movimentar de forma mais devagar, até mesmo a voz pode mudar, ficando mais baixa e o andar do paciente fica mais lento. O tremor muitas vezes está presente, mas geralmente é um tremor quando o indivíduo está parado, quieto e distraído, que diminui ao se movimentar.
Outros sintomas quase sempre vão existir, desde um intestino mais preguiçoso (constipação), transtornos de ansiedade, depressão, distúrbios de sono, tonturas e quedas. Em algum momento da doença, o paciente pode apresentar também dores em membros, esquecimentos, alucinações e alterações no comportamento. Estes sintomas também são tratáveis e atualmente dispõe-se de vários medicamentos, cuja resposta varia de paciente para paciente.
À medida que a doença evolui o paciente pode apresentar piora dos sintomas, motivo este que torna fundamental o acompanhamento regular com o neurologista, para que o tratamento possa ser constantemente reavaliado e os ajustes necessários nos medicamentos sejam feitos periodicamente.
Existem vários medicamentos para Doença de Parkinson. O medicamento central do tratamento é a Levodopa, que se encontra disponível através de nomes comerciais como Prolopa, Carbidopa, Ekson, dentre outros. Este medicamento tem a função de repor a dopamina que está deixando de ser produzida nos neurônios.
Assim, é de suma importância uma boa relação com o médico especialista, para que se possa adequar o tratamento à medida que a doença progride, a fim de garantir um tratamento específico e eficaz para cada paciente.
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